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    Quem transforma quem?

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    Stress.

    Quem transforma quem? Um dos assuntos mais batidos da nossa maluca época atual é o stress, a tensão nossa de cada dia. A explosão, o acesso de raiva que transforma qualquer pessoa tranquila, ou um profissional equilibrado em uma bomba relógio pronta para arranhar sua carreira. Sua carreira, seu relacionamento, sua integração com a família e todas as condições de contorno da sua vida.

    Tudo isso é super batido, lido, estudado, todo mundo sabe que um dia o corpo cobra toda essa carga, nos dá um sustão e diminui nosso ritmo a força e Cia Ltda. O esporte ajuda, se aproximar das pessoas certas e se afastar das “erradas”ajuda, fazer o que gosta ajuda, mas o que resolve mesmo é a postura. A nossa postura frente ao que encaramos por aí. Pra quem vive em grandes cidades, o melhor teste que se pode fazer para confirmar com que grau de auto-controle estamos é o trânsito. Sim, essa insanidade desse trânsito nas grandes cidades brasileiras é um excelente (senão o melhor) termômetro para ver a quantas andamos no marcador de stress. Eu me vigio por aí. Se estou na fase da buzina frequente, acende a luz amarela. Se já estou xingando e gesticulando, deu. Passei dos limites e preciso de ação imediata pra limpar a mente.

    Hoje recebi um e-mail daqueles de lição e tal, que achei bem interessante e bem oportuno pra esse 2009 que está deixando as pessoas mais tensas do que já eram. Não vou reproduzir aqui a lição de equilíbrio toda, mas em resumo a sabedoria popular que viaja o mundo pelo correio digital nos ensina que quem deve transformar o ambiente somos nós. Não é porque alguém furioso dando patada em todo mundo nos perturba que devemos sair do prumo e devolver na mesma moeda. A moral da história é que não é o nervozinho que determina como vamos agir ou responder, a grande sacada é transformar o ambiente, e não deixar que o ambiente hostil nos deixe relinxando e babando.

    Nós é que decidimos como agir.

    Carpe Diem.

    Descasamento, a festa.

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    Dizem que esse ano é um daqueles pesados, agitados, em que não se deve tomar decisões bruscas nem colocar em cheque coisas importantes. E assim tem se confirmado. Quem anda rebolando muito, acaba caindo a bunda. Mas na contra-mão dos conselhos, este é mais um ano agitado no quesito brigas, divórcios, ou em linguagem mais moderna: descasamentos.

    A nova onda começou nos Estados Unidos, ganhou espaço, teve mutações e agora chegam ao Brasil alguns dos modelos de festas de descasamentos! Enquanto alguns reúnem amigos ou familiares em casa, bares ou restaurantes, outros promovem festas fortes, inclusive com direito à queima de cartas e lembranças da união falida. Alguns promovem até o enterro das alianças com caixão e tudo!
    A idéia na verdade não é celebrar o fim do casamento, mas sim de criar um grande marco no momento dessa pessoa, e de quebra reapresentar o novo disponível ao mercado. De certa forma é até saudável, apesar de parecer meio sinistro, pois ao invés da depressão, tristeza e isolamento comum após um trauma de divórcio, o novo descasado queima logo seus monstros e sai pra vida.

    É claro que chegando no Brasil a festa de descasamento já ganha com a nossa criatividade, já existem acessórios, decoração, doces (bem-descasado…) e toda uma produção especial para a grande noite do recém descasado. Algumas raras exceções inclusive fazem a festa juntos, mas aí tem que ter muita amizade… E talvez nada para dividir (ou tanto que não faz diferença). E você, que tipo de festa escolheria? Com bolo ou sem bolo?

    Mas não esqueça que, no caso de ter filhos, estes não vão achar nenhuma graça de seus pais comemorando o divórcio e o fim da linda família feliz. Aliás, para quem tem filho, divórcio pode ser um trauma insuperável! Então, muita calma nessa hora, ou pode acabar com o bolo de descasamento estampado na cara no meio da festa! Ou então com um filhote rebelde aprontando todas por aí.
    Outro que não vai gostar é o sogrão, que gastou o saci e o cachimbo na festa de casamento, e agora paga de bobo pra paróquia toda!

    Dúvida: Será que na festa de descasamento o lua de mel é obrigatória?

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