Taormina é impressionante. É uma cidade que não é tão famosa assim, no circuito convencional turístico, o que vamos comprovar juntos neste post, que é uma grande injustiça! Porque ela faz frente a muita, mas muita cidade batidona nas agências e no circuito comercial.

    É a princesa da Sicília, uma cidade com pouco menos de 10 mil habitantes, e com vários, mas vários atrativos. Nós casualmente chegamos um dia após o encontro do G7, Trump e os demais presidentes dos principais países do mundo tinham saído horas atrás da cidade. Tudo ainda estava voltando ao normal, afinal de conta tinha 7 mil soldados fazendo a proteção do encontro. Numa cidade de 10 mil…

    Taormina começa a se mostrar no mar, vai se desenvolvendo aos poucos, entre charmosas e e exuberantes curvas. Cresce rápido montanha acima, a ponto de um teleférico ser o principal meio de transporte pra wuem prefere deixar o carro lá pelo andar de baixo da cidade.

    Como todos já puderam perceber, a praia, é linda, mas linda mesmo. A água absolutamente transparente, super adequada para um snorkel, nadar, passear de barco em algumas pequenas grutas e curtir o visual da cidade e suas formações rochosas deslumbrantes. A praia é de pedras, então aquele chinelinho é fundamental. Mesmo assim, tem que ficar esperto pra não deixar uma tampinha de algum dedo de lembrança pros sicilianos.

    Um dos pontos altos, de uma cidade com inúmeros pontos altos é a Isola Bella. Ela é tão linda, mas tão linda que nem pensamos, optamos por um hotel que dava de cara com ela, todos os quartos com vista para a impressionante ilha.

    A Isola Bella nasceu de propriedade de Taormina depois foi uma propriedade particular, comprada por uma nobre inglesa, parente próxima da Rainha Vitória. Ao cuidar e plantar a ilha, um cenário exclusivo foi criado, misturando plantas tropicais e mediterrâneas. Após passar por mai 2 famílias, a ilha voltou ao poder do governo, e hoje é uma reserva natural, desde 98. Abaixo, o teleférico que leva a parte de cima da cidade, e claro, oferece uma vista deslumbrante!

    Na parte baixa da cidade ficam excelentes hoteis, de cara e coração pro mar, restaurantes, as vias de acesso a cidade e uma estrutura mais espartana de cidade. O centrinho mesmo, correu lá pra cima da montanha, e lá teremos ainda história, ruínas impressionantes, além de tudo o que você espera de uma linda pequena cidade italiana. Sim, Taormina tem tudo isso.

    Na foto acima, já temos uma primeira vista lá do alto, e abaixo a entrada do centrinho da cidade. As ruas são bem estreitas, e o trânsito é o siciliano, então… É uma boa ideia deixar o carro no hotel, e curtir a vista no bondinho, que é moderno e bem tranquilo! Fique de olho nos horários de funcionamento. No próximo post, vamos explorar a lindíssima parte de cima da cidade, e a parte histórica! Chega mais!

    Imagens: Arquivo Pessoal
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    Porto Vecchio é a terceira maior cidade corsa, mas como você deve imaginar, isso não significa muita população. São pouco mais de 11 mil corsos morando na cidade, perdendo para a capital Ajaccio e Bastia. Para nossos padrões, quase nada. E realmente é uma cidade bem pequena, para uma visita de poucas horas.

    Como já comentamos no artigo geral da Córsega, optamos por fazer um roteiro mais enxuto nessa ilha, diminuindo a quilometragem rodada e concentrando em bonifácio. Mas de lá até Porto Vecchio, era apenas meia horinha, então acabei mantendo prontidão pra dar uma escapada até essa cidadezinha.

    Como é bem provável que você entre na Córsega via sardenha, ou seja, porto de Bonifácio, o pulinho em Vecchio acaba viabilizado por uma praia. Sim, uma das praias mais lindas da Córsega fica coladinha nessa pequena cidade. Então saímos de manhã para a praia, e lá pela meia tarde fomos almoçar em Vecchio.

    A cidade é bem organizadinha, tem uma aquitetura já bem diferente de Bonifácio, com tijolinhos na maioria das edificações, ao contrário daquel massa amarelada que vale tanto pras residências dos sardas quanto de Bonifácio. Super limpa, mas com um tratamento ainda mais seco do que Bonifácio. Considere-se num misto de interior da França com pitadas fortes dos Corsos. Lembrando que a língua sempre será uma dificuldade na Córsega, que tem um sentimento de separatismo forte, e sempre que possível ignora o francês (que já é um problema) e fala corso (o mais italiano dos dialetos, aumentando o problema). Não espere ser super bem tratado.

    Não se vê na cidade grandes sintomas da crise econômica que é uma constante na ilha, ne se tem contato com aquela mitológica Córsega que se tem normalmente, de pastoreio e especiarias do campo e das suas montanhas, oriunda das pequenas propriedades familiares.

    Tirando o tempo de refeição, dá pra curtir a cidade tranquilamente em 2 ou 3 horas. Tem estacionamento logo na entrada da cidade, mas o problema de estacionamento não é tão sério quanto em Bonifácio. Então, pode rodar por lá tranquilamente. Se vale a pena ir? Diria que sim. Até porque, fora a beleza absolutamente única e monumental de Bonifácio, uma das coisas mais bacanas da Córsega é rodar pelas suas estradas, paisagens… E indo a Vecchio você vai ter isso, embora em um trencho não tão deserto quanto outros destinos mais profundos pro centro da ilha. Era isso que procurávamos, ter o gostinho de rodar pelas montanhas corsas, mas sem ter que precisar pedir informações a pastores que só falam corso. Passeio de pouca aventura.

    Imagens: Arquivo Pessoal
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