Neste segundo momento de Toronto, começamos pela Casa Loma, ou casa da colina. O palacete era de uma família de financistas, e data de 1911. Foi durante anos a maior residência da América do Norte. Não é pouca coisa! O cara acabou quebrando por outros motivos, mas o palacete inspirado em castelos europeus virou atração turística, cenário de filme e segue impecável!

Os fãs de X-Men não podem perder as fotografias do palacete. Como ele é todo visitável, inclusive tem restaurante (creio que para eventos) dentro, são inúmeras as cenas que podem gerar fotos antológicas! É uma visita obrigatória na cidade. Reserve umas 2 horas lá, e por ser afastado, tem um tempinho pra chegar ainda.

Outro passeio imperdível é de barco. A vista da torre e dos ultra arranha-céus do centro financeiro da cidade é sensacional! Tem alguns tipos de passeios, e o pessoal curte muito aproveitar o dia nas pequenas ilhas de frente pra Toronto. Mas aí, é pra quem está com um pouco mais de tempo.

Girando a roda e voltando lá pra parte mais tradicional da cidade, aqui temos o mercado Lawrence. O mercado público deles é bem legal. Comilança, claro, mas bem mais arrumadinho do que estamos acostumados a ver nesse tipo de lugar. Os bares e restaurantes ali não são sofisticados, é mais pro batidão mesmo. Mas as bancas são lindas e tem muita coisa boa!

A localização dele é ótima, e é super bem frequentado. Numa das vezes que passamos ali (o hotel era perto), tinha um super Rolls Royce  estalando de novo com o motora esperando alguém fazer compras. É mole? Se dentro não tem tantos restauras, na rua ao lado tem vários, e na rua de baixo também. É toda uma região de happy, boêmia com estilo (nem vou comentar o tipo de carro que encosta por lá) e de jantar!

E tudo, mas absolutamente tudo é super caprichado e florido. É tanta flor pra todo lado, em todo tipo de estabelecimento que chega a chocar! A comida é aquela vibe mais lanchão no estilo americano, hambúrguer pra todo lado. Catando um pouco se acha uma cozinha italiana. Mas não chega a ser tão simples assim, como normalmente é na maioria das cidades desse porte mundo afora. Preços? $20 a $30 por pessoa, nesses lugares.

Se o país é novo, então não tem aquele estilo old da europa? Ledo engano. Temos estilo sim! E bastante! O cuidado é enorme com os detalhes, pubs, bares e os restaurantes mais relacionados as regiões de happy sempre se apresentam muito bem na decoração e no estilo.

Normalmente se percebia uma concentração de lugares bacanas em determinados pontos da cidade, e aí era todo um burburinho de galera saindo do trabalho, vendo jogos, indo pra jogos, enfim. Como comentei antes, a cidade é toda pulsante! Eventos musicais eram vários acontencendo naqueles dias, a maioria nessa região, perto do mercado.

As ruas chocam demais pela sua limpeza, as luminárias quase sempre peças arquitetônicas e não qualquer latinha enferrujada como as nossas, e sempre, mas sempre com flores. Esquilos em plano centro? Temos também!

Um ponto turístico que se repete em várias cidades canadenses é a rede de hotéis Fairmont, foto abaixo. Fica próxima ao mercado, em frente a estação de trem, que também é um lindo prédio histórico. O hotel é um show a parte, as próximas 3 fotos são de lá. As unidades de Ottawa e principalmente Quebec City são mais impressionantes ainda.

O serviço canadense é sóbrio, gentil e educado. Não teria como ser diferente, em um país tão desenvolvido. Certamente está entre os países mais desenvolvidos do planeta, além da lendária e premiada anualmente qualidade de vida.

Toronto é uma cidade de 4 a 5 dias. Dá pra fazer em 4, mas é corridinho. Ficamos 5 noites, que em função dos horários de chegada e saída valeu por 4 dias de fato. Praticamente toda a agenda foi executada, faltando apenas alguns parques mais distantes. Mas é uma cidade de viver, curtir, fazer parte do dia a dia.

Em geral, tenho até preferido cidades menores, pelo fato de curtir mais. Porque as mega cidades em geral são lotadas de pontos imperdíveis, e mesmo com meu ritmo atual mais conservador em número de pernoites, acabam sendo puxadas. Pois Toronto tá aí pra ser vivida. É uma cidade multi, plural, ninguém passa por turista. É só chegar, e curtir como se fosse dali mesmo, na hiper agradável rotina dos locais!

Pra gente, acostumado com a cultura americana de filmes, é até divertido ver a gurizada deles fazendo o sobe e desce nos bus amarelões. Cenas do dia a dia ordinário da população local também representam o turismo.

Uma furada nossa foi não prestar atenção na agenda de jogos. Acabamos perdendo de ver uma partidaça de Hockey de bobeira. E o estádio era de ir a pé do hotel. Só percebemos a dolorosa mancada quando encontramos a multidão no contra-fluxo. Doeu perder essa. Esteja atento a essa agenda, deve ser uma experiência bem interessante e diferente pra brazucada!

Um exemplo da segurança foi justamente encontrar a saída do jogo. Era quase meia noite, e estávamos fotografando a iluminação da torre. O pessoal do jogo, que estava caminhando já 20min, parava pra oferecer o serviço de fotógrafo voluntário, e juro, ninguém saiu correndo com a máquina! Leva isso pra nossa realidade, pra ter ideia... No próximo momento, fechamos Toronto com a parte III!

Imagens: Arquivo Pessoal #NoFilter