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    Dubai IV, o Deserto

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    É uma questão impensável ir ao Oriente Médio, e não passar um tempo no deserto. Simplesmente porque a região toda, é isso. Mais evoluída, algumas vezes até liderando a tecnologia de construção do mundo, caso de Dubai, mas ainda assim, um deserto. Mesmo no centro do centro nervoso da cidade, a areia se faz presente. Basta olhar o horizonte. Isso quando o horizonte de areia não vem a você.

    Então vamos lá, dar uma espiada no mitológico deserto do Oriente Médio. Um deles, pelo menos. Existem vários tipos de programações oferecidas pelas agências de Dubai, pra conhecer o deserto. Desde uma passadinha de poucas horas, até dormir por lá vivendo uma amostra domesticada da vida antiga do povo que vivia por lá.

    Como muita gente que passa por Dubai, está na verdade aproveitando uma viagem para a Ásia, para fazer um stop com a Emirates e conhecer essa cidade única, a tendência é que não se tenha tanto tempo assim por lá. Então é bem fundamental equilibrar bem o tempo, mas nem pense em riscar o deserto do programa. Hiper shoppings é mais fácil de achar. Desertos como lá, nem tanto.

    Minimamente, faça aquele programa mais básico, sair na tardinha, picar numa camionete enquanto os motoras fazem malabarismos com os carros nas dunas, conheça um camêlo, e jante em uma estrutura que o pacote vai oferecer. O ideal? Tendo tempo, viva o pacote completo, durma no deserto! Não consegui dessa vez, mas certamente o farei na próxima! A movimentação na área do deserto usada pelas agências é imensa, são centenas e centenas de camionetas circulando (naturalmente eles se isolam pra você ter a verdadeira sensação de estar solito no deserto), e se vê várias e várias tendas da turma que vai dormir por lá.

    O pacote com jantar sai no inicio da tarde e retorna lá pelas 22 horas. O jantar ocorre em uma estrutura bem feita, é um buffer de comida local (se você é sensível a comida, pega leve, não é um bom lugar pra não ficar legal) e tem um show com dançarinos e dançarinas. Elas são ocidentais, por razões óbvias! É bacana, dá pra entrar no clima da estrutura toda! Um bom dia pra isso é a sexta feira, porque por lá é um dia sagrado, o fim de semana deles é na sexta e no sábado. Domingo é dia normal. Então na sexta muita coisa está fechada. Boa pedida ir pro deserto. Afinal de contas, as dunas não fecham! Com essa parte, encerramos Dubai. Próxima parada, Abu Dhabi!!!

    Imagens: Arquivo Pessoal.

     

    Dubai Parte III

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    Chegou a hora de falarmos de alguns núcleos de interesse de Dubai, que não abordamos ainda, e são relativamente próximos. O primeiro deles é uma excelente região para se hospedar: A Marina Dubai. Com vários hoteis, boa parte deles estruturados para receber as festas dos expatriados, tem uma superestrutura a beira mar de lojas e restaurantes. Além, é claro, de uma lindíssima praia. Essa região fica a 25 Km do Burj Khalifa, mas tudo lá é distante mesmo.

    Super ocidentalizada, a impressão é que é mais difícil encontrar um restaurante árabe, do que um fast food ocidental. Nem preciso dizer que tudo é super seguro. Alías, não abordei isso antes, porque nesse quesito Dubai está muito próximo de outro planeta. O risco tende a ser zero. Não há crime, dito pela própria população. Então caminhar pela orla de madrugada, é um espetáculo. Até lá pelas 2 da manhã, muita coisa está aberta. Depois disso, vai ser mais difícil de achar.

    Uma caminhada pela Marina (a Marina de fato, não a região como um todo), ou fazer ela de bike é legal. Mais legal ainda é dar um passeio de barco, tanto de dia, como a noite. Mais uma vez, esses dois passeios fugiram da minha agenda. O diurno alguns amigos foram, e naturalmente acharam imperdível. Dá pra imaginar a vista lá do mar.

    E o noturno, pelo canal, você pode ter uma provinha abaixo. Sem comentários. Outra caminhada muito bacana, é da região da Marina até perto da Palm Island. Dá pra ter uma boa ideia do cotidiano da região, e tem cafés por toda parte para um stop!

    A praia é muito linda, uma parte em construção (estavam quase terminando a roda gigante) deu uma arranhada em um lado do visual, mas a água é transpartente, calma, toda delimitada onde você poder nadar, onde passam barcos e Jets, sem falar na estrutura de banheiros, que é melhor que nossos shoppings. Uma piada. Saiu da praia, coloca a camiseta amigão, não vá dar uma de brasileiro lá que não é legal. Cumpra as regrinhas do bom senso.

    O luxo e a sofisticação está por toda a parte. Dubai é uma cidade para endinheirados, pela essência. Vários amigos moram por lá, e vivem bem ser milionários. Mas a ostentação está pela rua. Hipercarros e hiperprédios, combinam com a super infraestratura de vias gigantescas com várias e várias pistas cortando toda a cidade, limpa, organizada e agradável. Agradável, claro, porque era inverno. Não quero imaginar encarar um dia a 45 graus por lá.

    Falando em luxo, o primeiro hotel 7 (sete) estrelas do mundo é de lá. Claro que é. Burj Al Arab. Sem saber, você já conhece. É o cartão postal da cidade. Só o prédio em si, já é uma super maravilha. Só tem duas formas de visitar o hotel, que fica em uma ilha construída pra ele: Se hospedar lá (não sei quanto custa, e fiquei com medo de pesquisar), ou tomar um chá num dos seus bares.

    Bom, o chá, custa perto de 200 dolares. Barbadinha não? O grupo decidiu não ir. Mas confesso que talvez tenha me arrependido de não ter vivido essa experiência. De qualquer forma, Dubai é quase parada obrigatória para visitar a Ásia, então, talvez em uma próxima vez eu traga alguma foto interna do Al Arab.

    Próximo ao Al Arab, e dando vista pra ele, fica o Souk Madinat Jumeirah. É um complexo com lojas, restaurantes, hotéis, lagos com passeio de barcos, enfim. Parada obrigatória, por pelo menos umas 2 horas. Ele é uma reprodução moderna e luxuosa dos antigos mercados do emirado a céu aberto.

    O passeio de barco é até meio bobinho, tipo Veneza, mas vale a pena pelas vistas que oferece, algumas não tem como alcançar sem o barco. É caro, mas vale. Relaxe, você está em Dubai, não adianta economizar muito, é uma viagem cara. faça compras, escolha um bom perfume peculiar da indústria deles (leva uns 2 dias pra sair o perfume do corpo) e tome um café com calma, curtindo a paisagem do antigo emirado.

    Um pouco distante fica a Palm Island, outro cartão postal da cidade. Claro que a melhor foto é a do satélite, então a melhor representação terrestre da região é o poderoso Hotel Atlantis the Palm Dubai. Fomos com o bus turístico, mas dizem que uma visita bacana é ir com o metrô de superfície, que viaja lá no alto e passa até dentro de prédios.

    É uma região bem residencial, que se paga uma pequena fortuna por um apartamento ou casa. Lá sim, é para bem poucos. Coisa de quem tem grana em nível mundial mesmo. E os prédios são todos iguais…

    E como vivem as pessoas mais normais em Dubai? Tá bem, não estamos falando dos trabalhadores das construções, nem dos taxistas, mas a classe média alta, vai, de lá, reside nas proximidades, em bairros parecidos com as imagens abaixo, com centros comerciais bem organizados, que não são arranha-céus lendários, e que se parecem mais com a arquitetura reproduzida no Madinat.

    Sim, tem mesquitas por todo lado. E na hora de rezar, eles param o que estão fazendo, tiram o sapatinho ou a sandalinha, deixam na entrada da Mesquita, e você ouve pela cidade toda nos auto falantes a oração. Vi taxista com o carro parado, aberto no meio da avenida, fazendo prece na grama ao lado. Realmente é uma cultura religiosa bastante forte, pra gente, impressionante.

    Fotos: Arquivo Pessoal

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