A pouco mais de 20 Km de Alghero, Sardenha, fica o Capo Caccia, essa lindíssima formação rochosa acima. Era a vista do hotel que escolhemos nessa cidade hiper agradável. Mas essa belíssima montanha rochosa guarda um tesouro natural impressionante. A Gruta de Netuno.

Ela foi descoberta por acidente por um pescador, que acabou pescando uma gruta impressionante, linda, enorme e que certamente é imperdível pra quem está pelas redondezas. Espia só:

Os espelhos de água dentro de uma gruta com essa beleza, ganham sua real conotação! O acesso dentro da gruta é bom, com caminhos que deixam bem perto das formações mais linda que a Gruta de Netuno tem pra oferecer.

 

Tem duas maneiras de chegar a gruta. A fácil, mas com um pouco de emoção, dependendo do mar, e a difícil, mas mais bonita. A difícil foi a que passamos, porque ela exigia 640 degraus para ir, e naturalmente o mesmo, mas subindo, na volta. É a Scala del Capriolo. Isso a partir do topo do Capo Caccia, e até lá se chega ou de carro, ou de bus. Claro que a vista de cima do Capo, e no trajeto da escadaria, deve ser deslumbrante. Mas não estávamos no dia certo pra tanto esforço físico.

Então optamos pelo barco. A entrada da gruta é bem estreita, e com o mar agitado, as empresas que fazem esse transporte a partir do porto de Alghero podem estar ou não fazendo o trajeto. Nós tivemos que esperar algumas horas até que o mar melhorasse, o que não representou um problema, pois ficamos curtindo essa maravilhosa cidade enquanto isso.

E realmente, na hora de entrar com o barco na boca da gruta, entendemos porque não é tão simples assim. É realmente estreito, e os barcos precisam entregar as pessoas sem que algumas delas caiam da rampa que fica pulando como uma mola maluca caiam na água.

As primeiras imagens dentro da gruta já impressionam. O porém, é que a quantidade de turistas ali é enorme. É meio zoado pra fazer o passeio. Não é tipo, entrei, vou curtir calmamente, ficar o tempo que quiser e tal. Não. Os passeios são guiados, saem de meia em meia hora, são bem lotadinhos, e você precisa controlar o tempo do barco. Porque se bobear, ele vai embora e deixa por lá mesmo.

As estalactites e estalagmites, vão alterando a forma e a iluminação deixa o visual deslumbrante. Claro que, como é uma caverna, as fotografias não refletem exatamente a beleza do lugar, que é, realmente, de cair o queixo. Embora que não tenha tanta experiência assim com cavernas (não conheço nenhuma das listadas como as mais bonitas do mundo), posso dizer que não perderia esse passeio de maneira alguma.

Existem várias salas na caverna, algumas com água, algumas com caminhos bem estreitos, e ela termina em uma sala com o teto realmente super baixo. Eu, que não sou dos menores seres em altura, não fui até o final.

Se foi de barco, fique antenado no relógio, a italianada simplesmente se manda de lá na hora anunciada, que não está necessariamente conectada com o passeio, porque existe um número limite por saída guiada, e tem muita gente que vem de escadaria. Senão, vai ter que encarar uma escadinha extra na volta. Ou pular pra outro barco qualquer, porque o controle não é lá dos melhores.

Vamos ter agora, na sequência, vários posts sobre a Sardenha, já que fizemos uma boa rodada por lá! Até a próxima parada!