
Eu quis aproveitar as férias até o último minuto. Só iria no domingo. Mas os guris resolveram organizar as coisas antes e pegaram o trem ainda na quinta-feira. O trem bala leva 6 horas até a Capitolândia, e chegava as 5 da manhã. Então chegaram ao novo lar as 5 meia, cansados e loucos por uma cama. Contam eles que ficaram quase 1 hora, com todas as malas e caixas adequadas a uma mudança de casa tocando a campainha e batendo na porta. Eles tinham a chave, a chave abriu, mas a porta ainda tinha uma tranca interna, que curiosamente estava fechada. O ap já estava a nossa disposição, mas como falamos em chegar na sexta poderia haver alguém ainda lá. Apesar que ele já estava desocupado...
Finalmente alguém veio abrir a porta. 1 hora depois, quando os guris já estavam imaginando chamar um chaveiro. E quem abre a porta, toda se desculpando era uma moça enrolada em uma toalha. Toda sorridente e surpresa pela inesperada visita. Se desculpou por estar ainda lá, lembrou que tínhamos falado que só chegaríamos um dia depois, e voltou para o quarto. Os guris ficaram na sala esperando, como ela disse, "a vontade". Eles se jogaram no sofá, ligaram o rádio, mas não puderam deixar de ouvir os sons que vinham do quarto. Ora, era a filha do dono do ap, mandando ver com alguém lá dentro! E seguiram mandando ver até as 8 da manhã...
Depois de terminada a festa, saíram do quarto que seria o do Cresponildo, se despediram tranquilamente dos guris, e deixaram o 302 já deixando a chave... Aí sim os guris foram vistoriar os quartos, se acomodar e dormir um pouco. Como o ap estava vazio, lá estava o divã em pêlo, onde o casal fazia a festa, apresentando algumas manchinhas que acompanharam aquela fantástica peça da mobília pelos 2 anos que lá estivemos. O divã era a própria cama daquele quarto. Um divã de casal, grande, confortável, e manchado... Minha dúvida sempre foi: Será que naquela primeira leva de malas e caixas, o Cresponildo tinha alguns lençóis para cobrir o divã?