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    Olbia, Sardenha

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    Seguindo pela Sardenha, já comentamos nos outros posts que a ilha paradisíaca deve ser visitada saltando de praia em praia. Pequenas praias desafiam a beleza uma da outra, e para isso, você vai escolher algumas cidades de base na Sardenha. Uma delas, pode ser Ólbia. É a terceira maior cidade Sarda, com pouco mais de 50 mil habitantes, e uma boa estrutura. A cidade em si não tem praia, mas tem um dos três aeroportos da ilha, com várias opções de vôo.

    A cidade é uma graça, tem uma rua principal recheada de sorveterias, restaurantes, bares e muitas lojinhas que fazem a alegria dos turistas. É um pit stop bastante agradável, e um belo trampolim para praias maravilhosas.

    De um lado, temos a costa esmeralda, alvo provável de 90% dos visitantes da Sardenha. Tudo muito pertinho, em estradas perfeitas com um super visual. Também fica perto de Sassari, a segunda maior cidade Sarda.

    Do outro lado, ficam outras lindíssimas praias, que optamos por não visitar, pois nosso roteiro começou pelo lado de Alghero e foi fazendo a costa esmeraldo em sentido horário. Então acabamos usando Ólbia como porta de saída, última parada e aeroporto de ligação com Roma, para buscar o vôo principal.

    Não fomos, mas pesquisamos, as lindíssimas praias de Bados, que fica a 12 Km de Ólbia, a sempre lotada Porto Istana, que traz consigo a ilha Tavolara e fica a 10 km, a Costa Dorata que tem areia mais dourada, ao contrário das duas anteriores de areia branca, e a melhor vista de todas, Porto taverna.

    Uma das vantagens da cidade é a hotelaria. Várias opções e com belos preços. Claro que, não é a mesma coisa, nem o mesmo aproveitamento do que ficar hospedado na beira da praia em um hotelão estilo resort. Mas em função de praticidade, e eventualmente equilíbrio de custo, pode ser interessante mesclar.

    Os horários do vôo também podem ter levar a visitar a cidade, foi o nosso caso, que tínhamos vôo as 7 da manhã e estávamos hospedados a uns 30 ou 40 km da cidade. Optamos por passar a tarde e a noite em Ólbia, do que arriscar viajar de madrugada, e arriscar perder o vôo em busca do aeroporto, entrega de carro e tal.

    De qualquer sorte, apesar de uma bela e estruturada cidade, só vale mesmo a pena se for para usar o aeroporto, ou de base para as praias ao redor. No mais, é um bela pequena cidade italiana, com pitadas sardas!!!!

    Imagens: Arquivo Pessoal

    A pouco mais de 20 Km de Alghero, Sardenha, fica o Capo Caccia, essa lindíssima formação rochosa acima. Era a vista do hotel que escolhemos nessa cidade hiper agradável. Mas essa belíssima montanha rochosa guarda um tesouro natural impressionante. A Gruta de Netuno.

    Ela foi descoberta por acidente por um pescador, que acabou pescando uma gruta impressionante, linda, enorme e que certamente é imperdível pra quem está pelas redondezas. Espia só:

    Os espelhos de água dentro de uma gruta com essa beleza, ganham sua real conotação! O acesso dentro da gruta é bom, com caminhos que deixam bem perto das formações mais linda que a Gruta de Netuno tem pra oferecer.

     

    Tem duas maneiras de chegar a gruta. A fácil, mas com um pouco de emoção, dependendo do mar, e a difícil, mas mais bonita. A difícil foi a que passamos, porque ela exigia 640 degraus para ir, e naturalmente o mesmo, mas subindo, na volta. É a Scala del Capriolo. Isso a partir do topo do Capo Caccia, e até lá se chega ou de carro, ou de bus. Claro que a vista de cima do Capo, e no trajeto da escadaria, deve ser deslumbrante. Mas não estávamos no dia certo pra tanto esforço físico.

    Então optamos pelo barco. A entrada da gruta é bem estreita, e com o mar agitado, as empresas que fazem esse transporte a partir do porto de Alghero podem estar ou não fazendo o trajeto. Nós tivemos que esperar algumas horas até que o mar melhorasse, o que não representou um problema, pois ficamos curtindo essa maravilhosa cidade enquanto isso.

    E realmente, na hora de entrar com o barco na boca da gruta, entendemos porque não é tão simples assim. É realmente estreito, e os barcos precisam entregar as pessoas sem que algumas delas caiam da rampa que fica pulando como uma mola maluca caiam na água.

    As primeiras imagens dentro da gruta já impressionam. O porém, é que a quantidade de turistas ali é enorme. É meio zoado pra fazer o passeio. Não é tipo, entrei, vou curtir calmamente, ficar o tempo que quiser e tal. Não. Os passeios são guiados, saem de meia em meia hora, são bem lotadinhos, e você precisa controlar o tempo do barco. Porque se bobear, ele vai embora e deixa por lá mesmo.

    As estalactites e estalagmites, vão alterando a forma e a iluminação deixa o visual deslumbrante. Claro que, como é uma caverna, as fotografias não refletem exatamente a beleza do lugar, que é, realmente, de cair o queixo. Embora que não tenha tanta experiência assim com cavernas (não conheço nenhuma das listadas como as mais bonitas do mundo), posso dizer que não perderia esse passeio de maneira alguma.

    Existem várias salas na caverna, algumas com água, algumas com caminhos bem estreitos, e ela termina em uma sala com o teto realmente super baixo. Eu, que não sou dos menores seres em altura, não fui até o final.

    Se foi de barco, fique antenado no relógio, a italianada simplesmente se manda de lá na hora anunciada, que não está necessariamente conectada com o passeio, porque existe um número limite por saída guiada, e tem muita gente que vem de escadaria. Senão, vai ter que encarar uma escadinha extra na volta. Ou pular pra outro barco qualquer, porque o controle não é lá dos melhores.

    Vamos ter agora, na sequência, vários posts sobre a Sardenha, já que fizemos uma boa rodada por lá! Até a próxima parada!

     

     

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