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    São realmente poucas as praias que ganharão post exclusivo, ainda mais quando se fala em Sardenha, o reino perdido das praias paradisíacas em impressionante quantidade. Mas, como pra tudo existem exceções, La Pelosa vai ser uma.

    La Pelosa fica em Stintino, pauta do próximo post. É bem no norte sardo, mas na extremidade contrária de La Maddalena. Desde o inicio do planejamento dessa viagem, foi uma parada que considerei obrigatória! E houve muita pressão pra ser retirada do roteiro, já que não é bem passagem, você precisa mergulhar mais pro norte pra chegar lá.

    Mas, eu tenho certeza que as fotos vão falar por si só, e não precisarei dizer aqui que ela é imperdível, faz sim jus a fama de uma das mais lindas do mundo, que merece sim ser conhecida internacionalmente como realmente é, e que, se você for pra Sardenha, precisa passar por lá!

    As águas absolutamente transparentes vão fazendo um azul degradê no visual, compondo com a velha torre uma das fotografias mais lindas de toda a trip. É uma praia impressionante, mesmo. Bem cheia, é verdade, mas muito bem estruturada. Espere pagar 20 euros pela posição, com cadeira e guarda sol. Ou leve o seu, o que eu até hoje me pergunto porque não comprei na chegada nas ilhas. Faça isso, e economize muitos euros. Porque sem sombra, aquele sol não é suportável por muitas horas.

    Ao contrário de boa parte das praias sardas, La Pelosa é completamente acessível, equipada e cheia de transfers de hotéis e serviços. Realmente é ir pra curtir aquele visual inacreditável. A única tentação que precisa ser controlada lá, é a de passar o tempo todo tirando fotos!

    Boa parte das praias sardas, pra não dizer a maioria, tem posições pros barcos, iates e cia ficarem ao redor da praia, porque afinal de contas, essa ilha prima pelo turismo de alto nível europeu, principalmente. Em La Pelosa esse cenário muda um pouco, já que a praia é super rasa, então as embaracações ficam bem longe, e praticamente não compõem a paisagem. Pelo menos, sem dar foco na máquina!

    Quando for pensar seu roteiro na Sardenha, considere umas 2 noites por ali. Ficamos uma só, e acabei quase levando uma surra por sair dali tão rápido… Mesmo lembrando que a pressão era pra cortar, justamente essa parada! Outra boa notícia, os hotéis são baratos!!! Inacreditavelmente baratos. Vou falar disso no post da cidade base, Stintino, a seguir!

    Imagens: Arquivo Pessoal

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    A pouco mais de 20 Km de Alghero, Sardenha, fica o Capo Caccia, essa lindíssima formação rochosa acima. Era a vista do hotel que escolhemos nessa cidade hiper agradável. Mas essa belíssima montanha rochosa guarda um tesouro natural impressionante. A Gruta de Netuno.

    Ela foi descoberta por acidente por um pescador, que acabou pescando uma gruta impressionante, linda, enorme e que certamente é imperdível pra quem está pelas redondezas. Espia só:

    Os espelhos de água dentro de uma gruta com essa beleza, ganham sua real conotação! O acesso dentro da gruta é bom, com caminhos que deixam bem perto das formações mais linda que a Gruta de Netuno tem pra oferecer.

     

    Tem duas maneiras de chegar a gruta. A fácil, mas com um pouco de emoção, dependendo do mar, e a difícil, mas mais bonita. A difícil foi a que passamos, porque ela exigia 640 degraus para ir, e naturalmente o mesmo, mas subindo, na volta. É a Scala del Capriolo. Isso a partir do topo do Capo Caccia, e até lá se chega ou de carro, ou de bus. Claro que a vista de cima do Capo, e no trajeto da escadaria, deve ser deslumbrante. Mas não estávamos no dia certo pra tanto esforço físico.

    Então optamos pelo barco. A entrada da gruta é bem estreita, e com o mar agitado, as empresas que fazem esse transporte a partir do porto de Alghero podem estar ou não fazendo o trajeto. Nós tivemos que esperar algumas horas até que o mar melhorasse, o que não representou um problema, pois ficamos curtindo essa maravilhosa cidade enquanto isso.

    E realmente, na hora de entrar com o barco na boca da gruta, entendemos porque não é tão simples assim. É realmente estreito, e os barcos precisam entregar as pessoas sem que algumas delas caiam da rampa que fica pulando como uma mola maluca caiam na água.

    As primeiras imagens dentro da gruta já impressionam. O porém, é que a quantidade de turistas ali é enorme. É meio zoado pra fazer o passeio. Não é tipo, entrei, vou curtir calmamente, ficar o tempo que quiser e tal. Não. Os passeios são guiados, saem de meia em meia hora, são bem lotadinhos, e você precisa controlar o tempo do barco. Porque se bobear, ele vai embora e deixa por lá mesmo.

    As estalactites e estalagmites, vão alterando a forma e a iluminação deixa o visual deslumbrante. Claro que, como é uma caverna, as fotografias não refletem exatamente a beleza do lugar, que é, realmente, de cair o queixo. Embora que não tenha tanta experiência assim com cavernas (não conheço nenhuma das listadas como as mais bonitas do mundo), posso dizer que não perderia esse passeio de maneira alguma.

    Existem várias salas na caverna, algumas com água, algumas com caminhos bem estreitos, e ela termina em uma sala com o teto realmente super baixo. Eu, que não sou dos menores seres em altura, não fui até o final.

    Se foi de barco, fique antenado no relógio, a italianada simplesmente se manda de lá na hora anunciada, que não está necessariamente conectada com o passeio, porque existe um número limite por saída guiada, e tem muita gente que vem de escadaria. Senão, vai ter que encarar uma escadinha extra na volta. Ou pular pra outro barco qualquer, porque o controle não é lá dos melhores.

    Vamos ter agora, na sequência, vários posts sobre a Sardenha, já que fizemos uma boa rodada por lá! Até a próxima parada!

     

     

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